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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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‘Não é Não’

 A Polícia Militar registrou em 25/11, em Amparo do Serra, o caso de uma adolescente de 17 anos que, em seu local de trabalho, foi assediada por um rapaz e o acusou de tentar beijá-la enquanto queria obter o número de seu telefone pretendendo a marcação de encontro à noite. O autor foi autuado na Polícia Civil sob acusação de importunação sexual.
 
O episódio não constitui fato isolado, havendo – na imprensa nacional – seguidos relatos de mulheres vitimadas em estádios, shows, boates, bares e similares. 
 
Não por acaso, deputados federais aprovaram em Brasília/DF, em 6/12, projeto regulamentando o chamado “Protocolo Não é Não”, a fim de prevenir o constrangimento e a violência contra a mulher.
 
Investe-se em cultura de prevenção da violência, para que toda mulher, de qualquer idade, possa frequentar o lugar que preferir, sabendo que todas as pessoas lhe devem respeito acima de tudo. Prevê-se afixação de cartazes – inclusive nos banheiros femininos – com os telefones das Polícias Militar e Civil e da Central de Atendimento à Mulher (180).
 
O constrangimento é definido pelo texto como qualquer insistência – física ou verbal – sofrida pela mulher depois de manifestar a sua discordância com a interação. O projeto ressalta a adoção de iniciativas destinadas a “preservar a integridade física e psicológica da denunciante “.
 
O “Não é Não” tem como premissa a preservação da dignidade, da honra, da intimidade da vítima e remete à realidade na qual as diversas formas de violência contra a mulher têm agravantes que podem chegar ao feminicídio.
 
A propósito, basta ler as páginas de segurança desta edição para deparar com histórias chocantes de tentativa de feminicídio, agressão em caso de roubo e relatos de abuso sexual.
 
Nos casos acima – assim como na rotina de vida -, as pessoas em geral são conclamadas a se indignar e denunciar agressores e assediadores e, ao mesmo tempo, contribuir para o empoderamento feminino.
 
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